Especialistas acreditam que alto preço ajuda afastar torcedor da equipe de Luiz Felipe Scolari
Assistir à Copa das Confederações devidamente uniformizado não sairá barato para o torcedor. Os anfitriões terão de desembolsar uma boa quantia se quiserem uma camisa da seleção brasileira, por exemplo. A reportagem do R7 percorreu algumas das principais lojas de artigos esportivos de São Paulo e encontrou a boa e velha amarelinha por até R$ 300, apenas R$ 36,26 mais barato que a cesta básica na capital paulista.
O modelo em questão é o que a fornecedora de material esportivo da seleção chama de “torcedor”, com o emblema da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) bordado. Existe também a versão “jogador”, mais leve, com o escudo silcado e toda a tecnologia para regular a temperatura do corpo e assim ajudar no desempenho dos atletas, esse a não menos de R$ 250. Mas já contra um possível abuso das lojas em ano de Copa das Confederações, a Nike lançou seus modelos no fim de janeiro com o preço sugerido para a primeira é de R$ 189,90, enquanto a outra custaria R$ 239,90.
Para o líder da área acadêmica de Marketing, Pesquisa e Economia da ESPM, independentemente de toda modernidade empregada no uniforme, o alto preço da camisa ajuda a afastar o torcedor da equipe de Luiz Felipe Scolari. Marcelo Pontes acredita também que a falta de visão de negócio pode incentivar ainda o mercado pirata.
– Na hora em que o torcedor vai procurar a camisa da seleção brasileira é até compreensível que ele compre a não oficial. Existe muito pouco brasileiro que pode se dar ao luxo de usar uma camisa nesse valor para ir a uma festa ou ao trabalho, que dirá usar de vez em quando.
Segundo o consultor em marketing e gestão esportiva, Amir Somoggi, isso mostra uma visão limitada das empresas que não aproveitam o potencial da camisa pentacampeã mundial. Para o especialista, o volume de vendas é limitado em relação ao que poderia ser e o modelo europeu de opções oficiais a um preço mais em conta poderia ser mais bem explorado por aqui.
– O torcedor quer usar a camisa da seleção, mas não tem recursos. Lá na Europa, que é um mercado mais rico e com renda superior ao nosso, existem opções não oficiais mais baratas para evitar que o torcedor vá comprar produto pirata. Você tem camisas de 70 euros [aproximadamente R$ 181], mas você tem também camisas de 30 euros que permitem o torcedor ter acesso ao produto do seu clube ou da sua seleção.
A camisa da seleção brasileira para a Copa das Confederações foi inspirada na usada na Copa do Mundo de 1990. Naquela ocasião o time verde-amarelo não foi bem, mas esteve elegante nos gramados italianos. Na versão 2013, a gola polo clássica reaparece em verde em tecidos 23% mais leve que as anteriores. São utilizadas ainda em média 13 garrafas PET recicladas por uniforme.
O modelo em questão é o que a fornecedora de material esportivo da seleção chama de “torcedor”, com o emblema da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) bordado. Existe também a versão “jogador”, mais leve, com o escudo silcado e toda a tecnologia para regular a temperatura do corpo e assim ajudar no desempenho dos atletas, esse a não menos de R$ 250. Mas já contra um possível abuso das lojas em ano de Copa das Confederações, a Nike lançou seus modelos no fim de janeiro com o preço sugerido para a primeira é de R$ 189,90, enquanto a outra custaria R$ 239,90.
Para o líder da área acadêmica de Marketing, Pesquisa e Economia da ESPM, independentemente de toda modernidade empregada no uniforme, o alto preço da camisa ajuda a afastar o torcedor da equipe de Luiz Felipe Scolari. Marcelo Pontes acredita também que a falta de visão de negócio pode incentivar ainda o mercado pirata.
– Na hora em que o torcedor vai procurar a camisa da seleção brasileira é até compreensível que ele compre a não oficial. Existe muito pouco brasileiro que pode se dar ao luxo de usar uma camisa nesse valor para ir a uma festa ou ao trabalho, que dirá usar de vez em quando.
Segundo o consultor em marketing e gestão esportiva, Amir Somoggi, isso mostra uma visão limitada das empresas que não aproveitam o potencial da camisa pentacampeã mundial. Para o especialista, o volume de vendas é limitado em relação ao que poderia ser e o modelo europeu de opções oficiais a um preço mais em conta poderia ser mais bem explorado por aqui.
– O torcedor quer usar a camisa da seleção, mas não tem recursos. Lá na Europa, que é um mercado mais rico e com renda superior ao nosso, existem opções não oficiais mais baratas para evitar que o torcedor vá comprar produto pirata. Você tem camisas de 70 euros [aproximadamente R$ 181], mas você tem também camisas de 30 euros que permitem o torcedor ter acesso ao produto do seu clube ou da sua seleção.
A camisa da seleção brasileira para a Copa das Confederações foi inspirada na usada na Copa do Mundo de 1990. Naquela ocasião o time verde-amarelo não foi bem, mas esteve elegante nos gramados italianos. Na versão 2013, a gola polo clássica reaparece em verde em tecidos 23% mais leve que as anteriores. São utilizadas ainda em média 13 garrafas PET recicladas por uniforme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário