domingo, 12 de maio de 2013

Irmãos de acusado de sequestro nos EUA se dizem 'punidos' injustamente



Pedro e Onil Castro chegaram a ser presos, mas foram libertados logo.
Ariel Castro sequestrou três meninas por 10 anos em Cleveland.


Os dois irmãos do ex-motorista de ônibus Ariel Castro, preso na semana passada sob a acusação de sequestrar e estuprar três mulheres por mais de uma década nos 
Estados Unidos, deram uma entrevista à rede CNN divulgada neste domingo (12) em que disseram estarem agradecidos pela libertação das jovens e falaram que estão assustados com a falta de pistas e com o assédio da mídia.
Pedro e Onil Castro foram detidos junto com Ariel, mas liberados alguns dias depois, sob alegação de que nenhum dos dois tinha nada a ver com os supostos sequestros e tortura de Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight.
Os homens, ambos com 50 anos, estão escondidos em um local não revelado, assim como os outros membros da família, incluindo a mãe e 71 anos. Os irmãos disseram que suas casas foram apedrejadas e que eles têm recebido ameaças virtuais.
A partir da esquerda, Ariel, Oneil e Pedro Castro, que foram presos pela polícia (Foto: Cleveland Police Department/AP)A partir da esquerda, Ariel, Oneil e Pedro Castro, que foram presos pela polícia (Foto: Cleveland Police Department/AP)
Impedidos de irem para casa, eles dizem que estão sendo punidos por algo que não fizeram e que temem que as pessoas sempre acreditem que eles tiveram papel nos sequestros.
"Eu era uma pessoa muito querida pelos outros. Nunca tive inimigos. Não há nenhuma razão para que ninguém pense que eu faria algo assim. É um choque para todos os meus amigos. Eles não conseguiam acreditar", disse Onil Castro.
Um juiz fixou a fiança do acusado em US$ 8 milhões - US$ 2 milhões para cada mulher sequestrada e a criança que nasceu em cativeiro. O Juiz também ordenou que Castro não tivesse contato com as vítimas e suas famílias. As mulheres eram mantidas em cativeiro na casa dele. Ele responde por quatro crimes de sequestro e três de abuso sexual no caso.

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