Veículo destruído em acidente em SP estava a 200 km/h, diz testemunha.
Corporação busca imagens para saber quem dirigia carro de R$ 2 milhões.
A Polícia Militar de São Paulo vai pedir para a Polícia Civil investigar se a Ferrari de R$ 2,1 milhões que ficou destruída num acidente na capital paulista, na madrugada desta segunda-feira (13), estava em alta velocidade. A corporação quer que a testemunha que falou ao G1 que o carro acidentado estava a quase 200km/h deponha. Também são procuradas imagens de câmeras de segurança que possam ter gravado a capotagem. A PM ainda tenta saber quem dirigia a Ferrari. Caso fique comprovado que o condutor estava guiando o automóvel com velocidade acima da máxima permitida, poderá ser responsabilizado por direção perigosa.
A colisão ocorreu por volta da 1h30 em uma das duas pontes da alça de acesso da Rodovia Presidente Castello Branco que dá acesso à Marginal Tietê. Um poste de iluminação foi arrancado com o impacto. O limite de velocidade para o trecho é de 90 km/h.
A colisão ocorreu por volta da 1h30 em uma das duas pontes da alça de acesso da Rodovia Presidente Castello Branco que dá acesso à Marginal Tietê. Um poste de iluminação foi arrancado com o impacto. O limite de velocidade para o trecho é de 90 km/h.
Um casal não identificado estava no veículo. Como eles não apresentaram ferimentos graves o entendimento da PM é que o acidente não teve vítimas. Por esse motivo, como não houve crime, não foi preciso levar o caso, naquela ocasião, a um distrito policial. Foi registrado, no entanto, um boletim de ocorrência de "acidente de trânsito sem vítimas" pela 4ª Companhia do 5º Batalhão da Polícia Militar Rodoviária, em Barueri, na Grande São Paulo.
Testemunha
Nesta terça-feira (14), após tomar conhecimento do que o promotor de vendas Laudelino Oliveira contou ao G1 sobre o acidente, a PM decidiu que vai procurar o 91º Distrito Policial, no Ceasa, na Zona Oeste da capital. Oliveira, de 56 anos, afirmou à equipe de reportagem que dirigia seu Citroën C4 a 70km/h na ponte da esquerda e viu a Ferrari a “uns 180km/h ou 200km/h bater no muro e voar” da ponte da direita. Segundo ele, o veículo atravessou o vão entre as pontes, derrubou um poste e caiu na sua frente, a cerca de 50 metros de distância.
De acordo com o capitão Sérgio Marques, porta-voz da PM e especialista em legislação de trânsito, se o motorista da Ferrari dirigiu em alta velocidade, ele cometeu uma contravenção penal por direção perigosa, segundo determina o artigo 34 da Lei das Contravenções Penais (LCT). “Como a infração é de menor potencial ofensivo, o condutor seria penalizado com prestação de serviços”, disse o oficial da corporação.
Nesta terça-feira (14), após tomar conhecimento do que o promotor de vendas Laudelino Oliveira contou ao G1 sobre o acidente, a PM decidiu que vai procurar o 91º Distrito Policial, no Ceasa, na Zona Oeste da capital. Oliveira, de 56 anos, afirmou à equipe de reportagem que dirigia seu Citroën C4 a 70km/h na ponte da esquerda e viu a Ferrari a “uns 180km/h ou 200km/h bater no muro e voar” da ponte da direita. Segundo ele, o veículo atravessou o vão entre as pontes, derrubou um poste e caiu na sua frente, a cerca de 50 metros de distância.
De acordo com o capitão Sérgio Marques, porta-voz da PM e especialista em legislação de trânsito, se o motorista da Ferrari dirigiu em alta velocidade, ele cometeu uma contravenção penal por direção perigosa, segundo determina o artigo 34 da Lei das Contravenções Penais (LCT). “Como a infração é de menor potencial ofensivo, o condutor seria penalizado com prestação de serviços”, disse o oficial da corporação.
Motorista não identificado
O boletim de ocorrência da PM não informa quem conduzia a Ferrari ou se essa pessoa tinha habilitação para dirigir. Consta que o acidente ocasionou "dano de grande monta". “Em outras palavras, no entendimento da PM, foi perda total. Esse documento impede, por exemplo, a possibilidade de recuperação do carro”, afirmou o capitão Sérgio Marques.
O boletim de ocorrência da PM não informa quem conduzia a Ferrari ou se essa pessoa tinha habilitação para dirigir. Consta que o acidente ocasionou "dano de grande monta". “Em outras palavras, no entendimento da PM, foi perda total. Esse documento impede, por exemplo, a possibilidade de recuperação do carro”, afirmou o capitão Sérgio Marques.
Laudelino contou à reportagem que uma mulher loira dirigia a Ferrari e um homem estava no banco do carona. “Eles não aparentavam estar embriagados. Ela tinha um corte no supercílio, sangrava um pouco. Ele, um galo na testa. Acho que a causa do acidente foi mesmo a alta velocidade. A motorista deve ter perdido o controle do veículo”.
Segundo a PM, um guincho da CCR ViaOeste, concessionária que administra o trecho onde ocorreu o acidente, rebocou a Ferrari para o estacionamento da Polícia Rodoviária em Barueri. Depois, um rebocador da seguradora particular do proprietário do veículo buscou o que restou do automóvel.
Segundo a PM, um guincho da CCR ViaOeste, concessionária que administra o trecho onde ocorreu o acidente, rebocou a Ferrari para o estacionamento da Polícia Rodoviária em Barueri. Depois, um rebocador da seguradora particular do proprietário do veículo buscou o que restou do automóvel.
“Segundo os policiais, um homem que se identificou como funcionário do dono da Ferrari, e falou que o primeiro nome dele [do dono do veículo] era José. Comentou ainda que o patrão e a mulher não se machucaram”, falou Marques.
Ferrari
A Ferrari 458 Spider, modelo 2013,licenciada no dia 23 de abril, está registrada em nome de uma empresa de empreendimentos imobiliários. Os sócios seriam um homem de 38 anos a a mãe dele. O empresário é sócio ainda do Grupo ABC, de São Bernardo do Campo, que trabalha com empresas de ônibus na região.
Durante dois dias, o G1 tenta falar com o empresário para saber como ocorreu o acidente e quem dirigia a Ferrari. Na segunda-feira, a equipe de reportagem ligou para o telefone da residência do empresário. Uma funcionária atendeu e informou que seu patrão passava bem após o acidente, mas não estava no local para comentar o assunto. Na manhã desta terça, outra empregada disse que ele também não se encontrava.
Por meio de nota, a ViaOeste, que administra a rodovia Castello Branco, informou que a colisão com a Ferrari ocorreu à 1h49. Segundo a concessionária, “não foram captadas imagens pelas câmeras da rodovia” e as causas do acidente “serão apuradas pela Polícia Militar Rodoviária.”
A Ferrari 458 Spider, modelo 2013,licenciada no dia 23 de abril, está registrada em nome de uma empresa de empreendimentos imobiliários. Os sócios seriam um homem de 38 anos a a mãe dele. O empresário é sócio ainda do Grupo ABC, de São Bernardo do Campo, que trabalha com empresas de ônibus na região.
Durante dois dias, o G1 tenta falar com o empresário para saber como ocorreu o acidente e quem dirigia a Ferrari. Na segunda-feira, a equipe de reportagem ligou para o telefone da residência do empresário. Uma funcionária atendeu e informou que seu patrão passava bem após o acidente, mas não estava no local para comentar o assunto. Na manhã desta terça, outra empregada disse que ele também não se encontrava.
Por meio de nota, a ViaOeste, que administra a rodovia Castello Branco, informou que a colisão com a Ferrari ocorreu à 1h49. Segundo a concessionária, “não foram captadas imagens pelas câmeras da rodovia” e as causas do acidente “serão apuradas pela Polícia Militar Rodoviária.”
Questionada se irá entrar com alguma ação contra o motorista da Ferrari para pedir o ressarcimento financeiro pelo poste destruído pelo veículo, a Via Oeste respondeu que irá aguardar apuração policial para só depois tomar eventuais providências
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